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Ontem, 7 de março, aconteceu o Academy of Coutry Music Awards em Las Vegas e o evento contou com a presença de Maren Morris, é claro!
Maren tinha sido indicada a categoria Female Artist of the Year e era uma das artistas a se apresentar na premiação – que também acabou sendo a primeira performance de Circles Around This Town.
Infelizmente, Maren não ganhou na categoria em que estava indicada e, por enquanto, a apresentação da cantora não foi divulgada na íntegra, mas vocês podem conferir todas as fotos de Maren no evento:
CANDIDS > 2022 > 07 DE MARÇO – CHEGANDO NO ACM AWARDS
EVENTOS > 2022 > 07 DE MARÇO – 57TH ACADEMY OF COUNTRY MUSIC AWARDS [TAPETE VERMELHO]
EVENTOS > 2022 > 07 DE MARÇO – 57TH ACADEMY OF COUNTRY MUSIC AWARDS [PALCO]
Ontem, Maren anunciou Background Music como a próxima música do álbum Humble Quest a ser lançada. A cantora já havia postado um trecho da música em seu TikTok, mas vamos poder ouvir a música inteira no dia 11 de fevereiro! Logo abaixo é possível conferir o anúncio e ouvir o trecho liberado por Maren
not everybody gets to leave a souvenir…
the next song off Humble Quest “Background Music” out next Friday, February 11th ⏳✨ pic.twitter.com/wCB7kH3moY
— MAREN MORRIS (@MarenMorris) February 4, 2022
Hoje mais cedo, Maren postou o refrão de Background Music em seu Tiktok! 👀 #MarenMorris pic.twitter.com/GWZcdD7JWA
— Maren Morris BR (@MarenMBrasil) February 1, 2022
A empresa Sack & Co., que trabalha com Relações Públicas, Marketing e Comunicação e tem Maren como uma das clientes, disponibilizou uma página falando sobre a cantora, como o conceito do Humble Quest foi criado e a história de algumas músicas como Hummingbird e What Wouls This World Do?
Confira a tradução completa abaixo:
Por trás do volante de seu carro enquanto dirigia por sua cidade adotada, Nashville, nas profundezas do inverno, duas palavras vieram à mente de Maren Morris: Humble Quest. Estando em seus 30 anos, a cantora-compositora que cresceu de uma adolescente texana sonhadora para uma mulher com uma forte base em Nashville, Morris estava acostumada a ter que obedecer às regras desconfortáveis e indefinidas de se manter humilde, tentando navegar ao redor das armadilhas invisíveis e consequências dramáticas. Ela sentiu como a “humildade” podia ser um bastão contra mulheres que ousavam fazer mais de si mesmas. Ao mesmo tempo em que uma série de mudanças de vida aconteciam – maternidade, uma existência como artista abalada, a morte de um amigo próximo, viver e trabalhar com uma pessoa praticamente 24 horas por dia, 7 dias por semana – Morris se encontrou tendo um acerto de contas com a humildade de formas que ela nunca imaginou e uma descoberta para seu terceiro álbum.
No início de 2020, Morris estava pronta para uma folga depois de cair na estrada pelo seu álbum de 2019, GIRL, e um excelente ano de estreia com o The Highwomen com Amanda Shires, Natalie Hemby e Brandi Carlile. Durante semanas de tempestades devastadoras e uma pandemia angustiante se aproximando de Nashville, ela deu à luz ao seu primeiro filho. Protegidos com seu bebê em sua casa em Nashville, Morris começou a escrever músicas que se tornaram o Humble Quest. Morris se viu atraída por temas que a libertavam das nuvens escuras de tudo ao seu redor. Enquanto isso, “The Bones” se tornou, lentamente, um hit próprio, rendendo três prêmios do CMA e uma indicação ao Grammy por Melhor Música Country para Morris.
Quando chegou a hora de gravar sua jornada, Morris chamou o produtor Greg Kurstin – conhecido por seu trabalho com Adele, Beck e Foo Fighters, para citar alguns – para montar o projeto através de uma mistura de sessões presenciais e remotas. O produtor também ofereceu um refúgio havaiano para Morris que se provou uma mudança de cenário benéfica quando as músicas continuaram a se desenvolver.
Apesar das várias funções anteriores de Kurstin em GIRL, o álbum Humble Quest foi a primeira vez que Morris fez um álbum sem o famoso produtor e compositor Michael Busbee. Tendo ajudado Morris a aperfeiçoar sua própria arte, o celebrado produtor, compositor e amigo morreu de câncer no outono de 2019, aos 43 anos. No curto período antes da morte dele, Morris e seu marido, Ryan Hurd, compuseram a faixa que termina o álbum “What Would This World Do?”, torcendo para o amigo continuar lutando.
O piano de Busbee foi parar no porão de Morris e foi ali que “Humble Quest” começou a se moldar em forma de música. Morris continuou compondo e, enquanto ela recrutava nomes como Jimmy Robbins, Natalie Hemby, Laura Veltz, Jon Green e, é claro, Ryan Hurd para se juntar a ela, as músicas se tornaram um contrapeso para as expectativas pesadas da vida e todo o resto. Humble Quest é a jornada de Morris em direção ao seu eu superior, deleitando-se na leveza de suas prioridades recém-avaliadas. Ela celebra as coisas da vida que fazem as partes mais difíceis serem mais fáceis de suportar: a fortaleza inabalável da amizade, a felicidade borbulhante de uma paquera em pleno crescimento, a adrenalina de ir de encontro a uma realização.
Nas mãos de outras pessoas, a humildade pode ser aplicada como um peso, uma série de demandas para continuar pequeno. Mas na realização de Humle Quest, Morris descobre a humildade como uma recompensa que se apresenta a cada oportunidade para a felicidade com um presente raro e precioso. Como mostrou para o Texas, Nashville e o resto de nós, Maren Morris não é uma dama em perigo. Ela simplesmente não dá a mínima.
Quando você começou a se sentir limitada pela ideia de humildade das outras pessoas? Na música country, em particular, a ideia “de ser humilde” pode ser transformado em arma contra as mulheres como uma forma de dizer “fique no seu lugar”.
Olhei os últimos dois anos e o que ele fez comigo como ser humano, mulher, mãe e chefe. Foi um ano muito pesado e de humildade. Mas também, a minha música “The Bones” virou #1 no início da pandemia e quebrou recordes e depois eu ganhei alguns CMA’s por isso. Eu estava tipo: “O que está acontecendo? Como essa música está fazendo sucesso logo agora?”.Eu lembro de sentir que merecia essas honras, mas também um pouco indigna porque existe algo em mim que quer cumprir os meus deveres e não furar a fila, digamos assim. Especialmente para mulheres na música country, a palavra “humilde” é muito usada. Se você começa a acreditar em si, no seu sucesso e até mesmo se sentir orgulhosa por isso, você está esquecendo suas raízes e de onde você veio. E é quase usada como um teto.
É um termo estranho que se aplica a pessoas, talvez de foram bem intencionada, mas acho que para mim, pessoalmente, essa palavra é usada como arma. E eu queria, não sei, de uma forma um pouco astuta e cômica de falar tipo: “Por que um completo estranho pode usar isso contra você?”, então eu queria desmontar o significado dessa palavra para mim com essa música. E então, eu acho que dar o nome do álbum de Humble Quest parecia que era a minha jornada para descobrir o que humildade significa para mim, seja concordar no casamento, me tornar mãe, me sentir sexual ou perder um amigo para o câncer. Existem tantas coisas que acabam abaixando a minha bola, mas acabam me fortalecendo e me fazendo perceber o que eu posso aguentar. É por isso que eu queria chamar o álbum assim, porque foi uma aula de humildade tão grande fazê-lo. E eu não queria que fosse pesado. Eu queria que fosse um tipo de antídoto para esses tempos. Espero que pareça isso, porque ele me tirou de um lugar muito pesado.
Essa mentalidade imposta é como roubar, de certa forma, porque muitas vezes não reconhece o trabalho dentro das grandes realizações. Como você se sente sobre isso?
É, você realmente não vê a luta. Você só vê o ponto mais alto da montanha. Eu acho que é por isso que é uma visão pessoal de mim, tipo, eu sou humilde? Eu realmente não sei; eu acho que sou. Acho que as pessoas ao meu redor me diriam se eu não fosse. Mas eu sou uma artista confiante, eu sei quem eu sou e sinto que posso dizer isso conscientemente. E as pessoas levam isso como “arrogante”. Acho que tudo bem porque eu realmente não dou a mínima mais. Talvez seja algo em relação a fazer 30 anos, à maternidade e essas coisas. Eu só comecei a não ligar para opiniões daqueles que não fazem ideia de quem eu sou como pessoa.Eu acho que é por isso que eu fui capaz de forçar tanto com esse álbum e parar de me sentir tão insegura, tipo: “Ele vai ser tão bem recebido como o último?” ou “Eu posso fazer as mesmas coisas acontecerem para mim de novo?”. Eu percebei que isso tudo é só um meio para um fim e não vai terminar bem se essa é a forma como eu me trato. Eu tenho que deixar muito disso para lá. E, provavelmente, parte disso foi circunstancial com a pandemia e ter um bebê, mas, só de saber que não se pode controlar opiniões alheias das suas palavras em uma entrevista, ou da sua composição, ou se vai ser um hit, ou se vai flopar – você não está no controle de nada disso. Você só tem que ser confiante e saber que você ama. Eu amo essas músicas e não as lançaria se não amasse. Essa é a coisa mais libertadora sobre esse álbum: Eu me sinto mais eu mesma do que nunca.
Como você acha que ser mãe mudou a sua vida criativa interior?
Ser mãe te deixa se sentindo em carne viva, como um nervo exposto e tudo é muito sensível. Você fica hiper atenta do entorno e das interações do seu filho. E eu ainda sou muito nova nisso. Eu acho que me fez uma ouvinte melhor. Eu funciono melhor musicalmente – não acho que sou a melhor comunicadora; eu me comunico através de músicas, mas isso tudo me forçou a fazer o oposto.Com a música “Hummingbird” que está no álbum – eu escrevi essa música no dia em que descobri que estava grávida. Eu estava indo escrever com as Love Junkies (grupo de compositoras), que são Hillary Lindsey, Lori McKenna e Liz Rose, que são incríveis e as três são mães. Então, eu descobri que estava grávida naquele dia. Estava a caminho de uma sessão de escrita e liguei para Ryan e contei a notícia. O teste de gravidez deu positivo e elas estavam tão animadas. A forma como o mundo trabalha às vezes me impressiona, porque eu estava indo compor com essas três mulheres que eu respeito tanto, que são mães que trabalham e foram as primeiras pessoas, para quem eu contei que estava grávida, além de Ryan. Nós acabamos escrevendo “Hummingbird” naquele dia.
Quando começamos a gravar, eu queria colocar “Hummingbird” no álbum e ele estava começando a falar. Peguei meu telefone uma manhã e gravei Hayes falando “mamãe” e enviei para o Greg; e eu perguntei tipo “você pode colocar isso em algum lugar na música?”, então é isso que você escuta no início dela. Eu queria mostrar, com essa música, o que ser mãe significava para mim antes mesmo que eu conhecesse Hayes.
“What Would This World Do?” no fim do álbum é sobre o seu grande amigo Michael Busbee, quem você perdeu para o câncer. Como foi para você abordar esse projeto sem ele?
Sim, eu escrevi essa música com meu marido, Ryan, e nosso amigo, Jon Green, que também era muito próximo de Busbee. Nós escrevemos antes de Busbee morrer, quando ainda estávamos naquele lugar de esperança. É por isso que tem esse nome, porque foi escrita antes da morte dele. Nós escrevemos para ele como uma música de esperança que ele passasse por isso. Obviamente, não foi o que aconteceu.Eu sabia que queria encerrar o álbum com essa música, porque eu espero que seja uma forma respeitosa de honrá-lo e o que ele fez por mim. Antes que ele falecesse, eu pude contar a ele que estávamos grávidos e ele ficou tão feliz por nós. Essa foi a última coisa sobre o que conversamos. Eu ainda tenho a mensagem de texto no meu celular. Eu queria manter a produção super simples; não precisava mais do que vocais e um piano. Foi a nossa forma de homenageá-lo, homenagear sua vida e seu talento. Eu não sei se algum dia vou conseguir cantar essa música ao vivo, mas estou feliz que colocamos no álbum, porque ela merece ser o final desse capítulo.
No encarte, você escreveu que essas músicas foram as mais fáceis de compor – como isso aconteceu para você?
Eu estava compondo várias dessas músicas com o meu marido, Ryan, e nós compomos tantas músicas através dos anos – foi assim que nos conhecemos. Mas nós estávamos em um lugar sombrio. Era uma época sombria, o país parecia pesado. Eu estava escrevendo muitas músicas tristes, introspectivas e muito depressivas e isso não estava me ajudando a sair disso. Era demais e estava me fazendo afundar mais na minha depressão.Com “The Furthest Thing” e “I Can’t Love You Anymore”, realmente foi um ótimo exercício com ele para fazer essas músicas saírem. Elas eram tão felizes. Foi tipo um lembrete estranho e terapêutico de que qualquer parte dos nossos cérebros que se acende para escrever uma música naquele dia é o maior senso de identidade, o mais iluminado senso de ser está escrevendo, mesmo que você esteja lutando contra aquele dia na vida real. Eu olhei para aquelas músicas e fiquei tipo: “Como nós escrevemos isso?”. Nós estávamos meio tensos e elas nos ajudaram a sair disso. E eu acho que é isso que eu quis dizer quando escrevi que essas são mais músicas mais leves que eu já escrevi, porque elas me puxaram desse lugar onde eu estava me afundando.
O New York Times publicou um perfil jornalístico sobre Maren em seu site.
O repórter responsável pela matéria acompanhou Maren durante um dia de gravações e preparações para a divulgação do álbum Humble Quest. Confiram abaixo a tradução da matéria completa e as fotos publicadas:
NASHVILLE – Sempre foi uma questão de quando, e não se, para a permanente convergência de Maren Morris com o pop.
Uma compositora texana em Nashville que virou uma irreprimível headliner do country, Morris foi, desde o início, tão fluente em Spice Girl e Beyoncé quanto em Dixie Chicks e Patty Griffin. Ela também era uma liberal explosiva, tatuada, bronzeada e com um piercing no nariz que posou para a Playboy – argumentando: “Ei, a Dolly também posou” – em uma cidade resolutamente antiquada principalmente discriminando suas estrelas femininas.
Quando Morris mergulhou um salto alto no Top 40 no metaverso pouco depois do seu grande álbum de estreia, emprestando sua voz para “The Middle” pelo mestre da música eletrônica Zedd, em 2018, o resultado foi além da certeza: a faixa se tornou um hit onipresente com vários certificados de platina, com apenas o enfático “bay-bay!” de Morris provando sua energia no pop.
E então, veio a reviravolta: Ela pode ter sido uma tradicionalista astuta esse tempo todo.
Morris seguiu “The Middle” com seu segundo álbum GIRL, de 2019, que soava polido, mas não brilhante e deu à luz a uma própria supernova com “The Bones”, uma consistente faixa nº 1 tanto nas rádios country quanto as contemporâneas. Ela também se juntou ao grupo The Highwomen, um supergrupo country incluindo Brandi Carlile, Amanda Shires e Natalie Hemby.
O novo álbum de Morris, “Humble Quest”, que será lançado no dia 25 de março, é uma aposta ainda mais forte nessas raízes – um mostruário íntimo e caseiro da cantora-compositora que renuncia sinos, assobios, 808s e ambições de esticamento de gênero. Tornando Nashville sua casa, literalmente e musicalmente, Morris parece ter percebido em tempo real que a forma mais rebelde de ser uma jovem cantora country era insistir em ser uma cantora country. Nashville teria que se acostumar com ela.
“Eu acho que já tive o suficiente”, Morris, que tem 31 anos e adere à sensatez como uma religião, disse recentemente em sua ampla varanda, lembrando do sucesso de “The Middle” – mais de um bilhão de streams, Top 5 na Billboard Hot 100, indicações ao Grammy por gravação e música do ano. “Lembrei daquele filme ‘Josie e as Gatinhas’, onde tudo acontece da noite pro dia – pareceu isso”.
“Foi gigante”, reconheceu. Mas talvez não fosse sustentável. “Acho que estou pronta para voltar e fazer as minhas próprias coisas”.
Os últimos dois anos, de formas cósmica e também próximas, aconteceram para levarem a uma centralização artística, não um espalhamento. No fim de 2021, um dos colaboradores mais próximos da cantora, o produtor conhecido como busbee, morreu pouco depois de ser diagnosticado com um tumor no cérebro. Depois, em março de 2020, quando a pandemia de coronavírus chegou aos Estados Unidos com força, Morris deu à luz ao seu primeiro filho, levando a uma depressão pós-parto que pode também ter sido impactada pelas circunstâncias, disse ela.
Com shows presenciais e sessões nos estúdios em hiatus, Nashville também estava sendo virada de cabeça para baixo pelos protestos por justiça racial ao redor do país, o que atingiu com mais força as comunidades e indústrias que evitaram há muito esses óbvios problemas. Morris lançou uma música pontual de protesto (‘America, we’re better than this’) e, em novembro, usou seu discurso de agradecimento pelo prêmio de Vocalista Feminina do Ano no CMA Awards para projetar o trabalho de mulheres negras no gênero. “Elas são tão country quanto é possível ser”, disse.
Entre analisar sua própria utilidade como uma ativista e aprender a rejeitar o que ela chama de “complexo de escassez” de Nashville entre as artistas femininas em favor da comunidade, Morris encontrou seu equilíbrio.
“Sou grata que ela tenha ficado em Nashville – nós precisamos dela”, disse Hemby, amiga de Morris, companheira de banda e co-compositora frequente. “Ela é um pilar da nossa comunidade”.
Mas “Humble Quest” não tenta esconder a natureza híbrida dos dons de Morris como uma máquina de ganchos musicais cheia de alma e obcecada com o R&B e uma contadora de histórias em uma tradição sulista. Em vez disso, ela coloca seu arsenal pop disponível de formas inesperadas, colaborando com uma estável e familiar Nashville, mas também com as compositoras Sarah Aarons – a voz por trás da demo de The Middle – e Julia Michaels, que já trabalhou com Selena Gomez, Gwen Stefani e Britney Spears.
Ainda assim, Morris não tentou gravar um verdadeiro hit pop desde “The Middle”, disse, até recusando outras ofertas de colaboração e dizendo a si mesma “que eu não ia voltar para esse caminho, a não ser que fosse tão bom ou melhor do que o que Sarah escreveu.”
Aarons, que está creditada na vibrante e acústica “Detour” do novo álbum, disse que o hit anterior do par quase nunca vem à tona. “Nós rimos porque é tão engraçado que isso tenha acontecido conosco – tipo, ‘lembra quando escrevemos aquela música que todas as pessoas no planeta e seus filhos sabem cantar?’”. Mas a faixa não foi nem um marco, nem um peso. “Tudo o que fazemos é comer cookies e escrever canções”, disse Aarons.
Depois de produzir três músicas em “GIRL”, Greg Kurstin, um parceiro de estúdio conhecido por músicas com Adele, Foo Fighters e Paul McCartney, produziu o novo álbum de Morris inteiro, incluindo a divertida, no estilo John Prine, “I Can’t Love You Anymore” e a balada pronta para casamentos “Background Music”. (Também prevalente no encarte: o marido de Morris, o cantou country Ryan Hurd, com quem ela conseguiu seu primeiro pagamento da compositora em Nashville anos atrás, quando ambos estavam em outros relacionamentos.)
Kurstin nunca tinha feito um álbum country inteiro antes e quando pediu para Morris e Hurd uma cartilha de álbuns recentes favoritos, o casal recomendou álbuns como “Revolution” de Miranda Lambert, “Chief” de Eric Church e “There’s More Where That Came From” de Lee Ann Womack.
Juntos, no estúdio do tamanho de um quarto de Kurstin no Havaí e na instalação de celeiro mais espaçosa em Nashville de Sheryl Crow, eles se inclinaram sobre os sons orgânicos da instrumentação ao vivo e “deixaram as músicas respirarem”, disse Morris, com um orgulho óbvio de ter puxado um ganhador de Grammy de Produtor do Ano para dentro de seu mundo.
“Essa foi definitivamente a minha primeira sessão com um dobro” disse Kurstin.
Para Morris, “Circles Around This Town”, a faixa que inicia o álbum e o primeiro single (escrito com Michaels, Hurd e Jimmy Robbins), é uma autobiografia pura – uma música pop-country sobre se mudar para Nashville e querer muito compor músicas country populares. Na letra, ela até solta uma referência a seus hits iniciais, que consagraram seu nome na cidade, “My Church” e “80s Mercedes”, esperando canalizar alguma dessa confiança inicial e despreocupada.
“Eu fiquei tipo, ‘Onde essa garota esteve?’” Morris falou sobre o processo de composição da música, um divisor de águas que a ajudou sair de uma tristeza persistente de 2020. “Foi tão revigorante”.
Otimista e íntimo no fundo, com tributos a seu filho (“Hummingbird”) e marido (“Tall Guys”, entre outros), o álbum não permanece em sua recente agitação. Mas o caminho de Morris para se tornar uma superestrela utilitária, firme em sua plataforma, está economicamente encapsulada na faixa título, “Humble Quest”, quando ela canta “I was so nice till I woke up/I was polite till I spoke up”. (Tradução: Eu era tão boa até acordar/Eu era tão educada até me posicionar)
Vocal e direta, apesar de nem sempre sem falhas, sobre problemas como equidade em Nashville, controle de armas e o uso casual de expressões racistas pela estrela do country Morgan Wallen, Morris foi elogiada por ousar frente ao conservadorismo protegido do gênero. Mas ela também foi dita como confiante demais por ambos os lados e procurou documentar em seu álbum a lição de humildade que recebeu do universo nos últimos anos.
“Descobrirque eu não era a educadora foi uma coisa difícil de engolir”, disse Morris, lembrando sobre como entrou na conversa em meio ao tumulto de Wallen e depois talvez desejando que não tivesse. “O Twitter é um aplicativo tão sedutor porque é tipo ‘Ah, está ali no seu bolso – o mundo inteiro. Eu posso mandar uma mensagem imediatamente.’ E é, eu estremeço às vezes quando fico ‘Ah Deus, tipo, isso precisava estar em um tweet?’.
“Eu só sei que a minha aliança tem que ser mais proativa e não reativa” adicionou.
A mudança chegou em Nashville nos últimos anos, apesar de “não estar se movendo rápido o suficiente”, disse Morris. “Eu acho que existem migalhas que são dadas para as pessoas para parecer que existe progresso. Mas uma vez que você percebe – como o sistema se protege – você não pode mais deixar de notar. Então você tem que ser barulhenta.”
Ela tenta manter em mente a grande pergunta: Você está disposta a acabar com o sistema que te beneficia? Para demonstrar a proximidade de Nashville, Morris apontou que seu marido foi um compositor em um dos singles de Wallen, enquanto um EP antigo de Wallen tem uma música escrita por ela.
“Eu tive as ferramentas” disse Morris. “Mas eu sinto que não vai ser em um tweet, vai ser com as minhas próprias ações e com as decisões que eu tomo”.
Ao mesmo tempo, o sucesso da cantora fora de Nashville provavelmente tem a protegido dos caprichos dos “guardiões” tradicionais tipo rádios de música country e premiações; de muitas formas, eles podem precisar mais dela do que ela precisa deles. (Até a música de protesto de Morris, ‘Better Than We Found It’, foi nomeada por Melhor Música Country no Grammy desse ano.)
Morris foi uma das primeiras artistas country a ver o sucesso nas plataformas de streaming, optando por levar seus primeiros singles para o Spotify antes mesmo de assinar com uma gravadora. Com essa base, mais “The Middle” e “The Bones”, ela se tornou familiar para os programadores de rádio, curadores de playlist e fãs além das fronteiras dos gêneros.
“Eles conhecem a voz dela” disse Janet Weir, empresária de Morris. “Ela sempre vai ter uma carreira única – não vai seguir só o padrão country ou o padrão pop. É uma jornada que cobre todos os gêneros ao longo do tempo.” Tendo chegado até aqui, a jogada agora é longevidade.
Em um dia de promo shots para o álbum em um Airbnb perto do rio, em dezembro, Morris estava sutilmente no centro de sua própria máquina, que incluía 8 mulheres – uma fazendo TikToks – e um câmera.
Pequena, mas com uma presença alfa, como um Super Mouse da música country, a cantora foi acompanhada de seu marido e seu filho, Hayes (pelo menos, antes da hora da soneca), para tirar fotos em família, gravar um videoclipe, performances acústicas, recados para rádios e outros conteúdos que irão começar o ciclo de um novo álbum.
“Eu sei, esse trabalho é o pior!” Morris murmurou para seu filho quando Hayes chegou no limite de sua cooperação.
A paciência de Morris, por outro lado, parecia sem fim e era discreta determinação que parecia ditar o tom do dia, apesar de ela mal fazer alguma exigência. Uma exceção veio em um momento calmo, quando o alto falante que provia o som ambiente tocava “Feeling Myself” de Nicki Minaj e Beyoncé, mudando o clima de uma cena doméstica e aconchegante para algo mais turbulento.
A combinação ruim era perceptível, mas ninguém mencionou até Morris falar.
“Podemos colocar Carole King?” perguntou. Não era uma pergunta.
Como já muito mencionado, Maren passou os últimos dois anos trabalhando em seu terceiro álbum de estúdio. Agora, a cantora finalmente revelou o nome do álbum, assim como a tracklist e a data de lançamento.
Humble Quest será lançado mundialmente no dia 25 de março, tanto em formato físico em CD e vinil, como nas plataformas digitais.
O álbum conta com o single Circles Around This Town, a música em homenagem ao amigo e produtor busbee chamada What Would This World Do?, além de homenagens para o filho, Hayes, e para o marido, Ryan Hurd. Confira a tracklist completa abaixo:
Junto com o anúncio, Maren publicou um pequeno texto falando sobre o significado do álbum para ela. Confiram a versão traduzida:
“Sobre o que você escreva quando o show não pode continuar?”
Acho que todos os compositores do mundo tiveram alguns meses com essa pergunta no início da pandemia. “Honestamente, qual é o ponto?”
Pela primeira vez em muitos anos, eu não estava no controle. Eu não estava no controle do destino da minha carreira, de cuidar do meu pessoal com a promessa de uma turnê ou até mesmo do meu corpo “voltar à forma” depois de dar à luz ao meu primeiro filho. A cada dia, meu controle diminuía para esse caos imensurável e silencioso dentro das mesmas quatro paredes.
Para a minha surpresa, eu não senti só medo, como um grande suspiro de alívio quando percebi que nunca estive no controle de verdade. Nenhum de nós estava. Essa realização foi brutal e uma catarse lindamente humilde desse capítulo. Eu finalmente pude soltar o meu forte domínio sobre a minha fachada de autocontrole e me sentar com o meu coração partido por um ano.
Eu também sempre achei a palavra “humilde” desconcertante. É mais indevidamente usada do que qualquer coisa. Eu a ouço frequentemente ligada a pessoas com quem “são fáceis de se identificar com” ou pessoas “pé no chão” apesar de sua ascensão ao sucesso. Eu até dou risada quando escuto sendo usada ameaçadoramente contra alguém, como se humildade fosse algo que a pessoa pudesse perder se não fosse cuidadosa com sua segurança e confiança. Mais ainda, escuto sendo usada por completos estranhos que nem conhecem a pessoa de quem estão falando.
“Eu sou humilde?”
Decidi tomar algumas notas.Acontece que essa pandemia me deixou humilde. Falar mais do que a boca mais vezes do que deveria me deixou humilde, a morte de um amado amigo e produtor me deixou humilde, a maternidade e o casamento me deixaram humilde. Humildade começou a parecer mais um estado fundamental de entender a si mesmo e não tanto por ser entendida por todos ou por ser de fácil empatia. O que eu também descobri foi que as músicas que eu estava conseguindo compor durante esse período eram as letras mais autênticas e leves que já saíram da minha caneta. Elas não condiziam com a época, elas me distraíam e, eventualmente, me salvaram dessa época.
Então, aqui estão as histórias sobre me erguer, compartilhar demais, minha apreciação sobre caras do Meio-Oeste que são pelo menos 30 centímetros mais altos que eu minhas canções de ninar, minhas conversas regadas a vinho com um querido amigo e o meu adeus final a outro.
Eu sou humilde o suficiente agora? Talvez. Ou talvez ainda não tenha encontrado isso ainda.
Ou talvez, quem dá a mínima, enquanto os seus amigos e, mais importante, você sabe sobre o seu coração? Mas um brinde à começar a jornada para descobrir…
-M
A primeira semana de 2022 começou bem para os fãs da Maren Morris e de música country.
Dois anos depois do lançamento de GIRL em 2019, Maren deu início à nova era de sua carreira, lançando o single Circles Around This Town. (mais…)
Nessa quinta, 9, foram divulgados os indicados ao Country Music Association Awards e Maren foi indicada a três delas, sendo duas com seu marido, Ryan.
Maren foi indicada às categorias: Female Vocalist of the Year como artista solo e Music Video of the Year e Musical Event of the Year pela colaboração com Ryan Hurd em Chasing After You.
O CMA Awards acontecerá no dia 10 de Novembro e, em breve, serão anunciados os apresentadores da premiação e das categorias. Não deixem de acompanhar o MMBR nas redes sociais para qualquer novidade e também para um link ao vivo no dia!
The #CMAawards FEMALE VOCALIST of the Year nominees are…
✨ @GabbyBarrett_
✨ @MirandaLambert
✨ @AshleyMcBryde
✨ @MarenMorris
✨ @CarlyPearce pic.twitter.com/tO0Ub8Qet8— CMA Country Music (@CountryMusic) September 9, 2021
The #CMAawards MUSICAL EVENT of the Year nominees are…
✨ “Buy Dirt”
✨ “Chasing After You”
✨ “Drunk (And I Don’t Wanna Go Home)”
✨ “Famous Friends”
✨ “half of my hometown” pic.twitter.com/NiYBnlIhTk— CMA Country Music (@CountryMusic) September 9, 2021
The #CMAawards MUSIC VIDEO of the Year nominees are…
✨”Chasing After You”
✨”Famous Friends”
✨”Gone”
✨”half of my hometown”
✨”Younger Me” pic.twitter.com/yRLGaWUbg0— CMA Country Music (@CountryMusic) September 9, 2021
No fim de Junho, o apresentador Jimmy Kimmel anunciou que tiraria férias de seu talk show noturno e divulgou uma lista de artistas de diversas indústrias como apresentadores convidados, incluindo Maren.
Ontem, os sites Headline Planet e 1iota confirmaram a data em que Maren Morris será apresentadora convidada do programa Jimmy Kimmel Live!, que será no dia 16 de Agosto. A princípio, essa será a data da gravação do programa, mas ainda não é certeza de que a exibição do programa será no mesmo dia.
Não há qualquer confirmação sobre os convidados que serão entrevistados por Maren ou convidados musicais.
O programa será gravado com plateia, mas uma das condições para uma pessoa participar é estar completamente vacinada, usar máscara e manter o distanciamento de membros da equipe e de pessoas desconhecidas.
Esse ano, o álbum Born This Way da cantora Lady Gaga completa 10 anos. Como comemoração, Lady Gaga lançou uma edição especial do álbum, com participações especiais de outros artistas.
O grupo The Highwomen, que Maren faz parte, foi convidado para regravar uma versão da música Highway Unicorn (Road To Love) junto das cantoras Brittney Spencer e Madeline Edwards.
Nesse mês de Junho, Maren e Ryan foram capa da revista Nashville Lifestyles e concederam uma entrevista conjunta sobre música e composição, vida na pandemia, e o pequeno Hayes. Na ilustração da matéria, algumas fotos novas promocionais do dueto do casal.
O MMBR traduziu a entrevista completa, disponível a seguir:
Como muitos de nós, Maren Morris e Ryan Hurd viveram uma mudança enorme de ritmo no último ano e meio. Os cantores-compositores se casaram em Março de 2018 e têm feito turnê regularmente em suas respectivas carreiras desde então (e até antes). Mas então, a COVID chegou e o mundo (e os shows) parou. Ironicamente, a desaceleração forçada não poderia ter vindo em melhor hora para o casal: Maren deu à luz ao primeiro filho deles, Hayes, em 23 de Março de 2020. Desde então, eles têm se adaptado a serem uma família de três. E, enquanto Morris sempre imaginou criar seu filho na estradam ela diz que o tempo em casa com sua família tem sido transformador da melhor forma.
“Foi algo tão sortudo para nós, estarmos em casa com nosso filho em seu primeiro ano de vida. Tem sido tão bom tê-lo em uma época em que não você podia ir a lugar nenhum. Não poderíamos ter planejado isso”, diz ela. “Tudo muda [quando você tem um bebê]. Existem coisas que você não vai mais fazer sem pensar no seu filho primeiro; até mesmo sair para jantar, é tipo, OK, o que vamos fazer? Você vê tudo através de lentes novas e é incrível. ”
Por mais fatídico que seja, se acostumar com a vida fora da estrada não foi fácil para o casal, ambos dos quais se encontraram no meio de uma crise de identidade com tempo demais nas mãos.“Eu diria que toda pessoa que faz isso tem essa luta sobre qual é a sua identidade. Porque música é ótima e é incrível, pode ser a sua vocação e sua paixão, mas como identidade, cara… é algo difícil se quem você é, é o seu trabalho”, diz Hurd. “Isso tem sido uma luta, ter que passar por ‘Se eu não tenho isso, quem sou eu?’ e é muito legal quando você atravessa esse obstáculo e percebe que ‘OK, é assim que é estar em casa. É assim que é lidar com pessoas que não fazem exatamente a mesma coisa que eu”.
“Eu tenho entrado em turnê desde os 11 anos de idade. Então, ter isso tirado da equação indefinidamente – e eu passei por uma cesárea de emergência -, eu definitivamente estava passando por uma crise de identidade”, conta Morris. “Acho que, para mim, o maior presente desse ano, além do meu filho, de me tornar mais próxima do meu parceiro, foi ser forçada a encontrar algo além da música que me faz sentir merecedora de estar aqui e do meu valor para os meus amigos e minha família”.
Os dois acharam um pouco disso em seus novos hobbies. Hurd têm jogado golfe com os amigos, enquanto Morris começou a jogar tênis. Eles também começaram a cozinhar juntos – uma jornada que os fãs de Morris podem testemunhar através de suas redes sociais.
“Nós temos encontrado coisas que nos fazem felizes, além da música. Eu acho que tem sido muito saudável para nós”, diz Morris. “Para mim, particularmente, ser mãe no pós-parto durante uma pandemia, eu tive que encontrar para me mantivesse no chão durante essa queda livre”.
Apesar do tempo fora da estrada, esse ano tem sido bem-sucedido para ambos os artistas. Em Abril, o hit de Ryan ‘To a T’ ganhou certificado de platina. No mesmo mês, Maren levou para cara alguns prêmios por Female Vocalist of The Year e Song of the Year com The Bones, no ACM Awards. (A propósito, cada um escreveu sua música sobre o outro – suspiros!)
“Eu acho que me desapegar por um segundo trouxe muito mais para a minha vida. Eu estive em palcos aceitando prêmios por uma música como ‘The Bones’ mais vezes do que em qualquer outro momento na minha carreira, quando eu estava trabalhando muito”, comenta Maren. “Os prêmios não são o ponto, mas eu pude ter mais celebrações nesse último ano sem turnê”.
Os dois também se apaixonaram ainda mais por compor.
“Nós escrevemos algumas de nossas músicas favoritas esse ano – sem sentir que tínhamos que fazer isso porque era trabalho. Você está tipo, bom, você está compondo uma música hoje e isso parece tão irrelevante em relação ao que eu vejo na TV todos os dias. Nós nem podemos sair de casa”, diz Hurd. “Mas quando você tira a pressão de si mesmo, ótimas coisas começam a acontecer. Eu não tenho sentido a necessidade de ‘escrever algo incrível hoje’ em mais de um ano e isso se tornou algumas músicas que eu realmente gosto”.
“Isso está ligado a uma parte de mim que eu acho que só existia antes de conseguir um contrato com uma gravadora e não havia limites para os meus sonhos. Não havia expectativa”, comenta Morris. “Quando eu estava escrevendo músicas como ‘My Church’ e ‘80s Mercedes’, eu não ligava para o que ninguém pensava. Eu não ligava para quem eu tocava essas músicas. Eu só realmente as amava. Essa é a primeira vez em 5 ou 6 anos em que eu estou escrevendo músicas onde não importo se alguém gosta delas, porque eu realmente as amo muito”.
“Têm sido uma das temporadas mais criativas que já tivemos – juntos e separados”, completa Hurd. “Eu pude fazer parte de diversas músicas com Maren e não tive esse tempo criativos [juntos] com regularidade em cinco anos”.
“Porque nós não nos vemos tanto assim” adiciona Morris.
Os dois também tiveram a chance de lançar seu primeiro dueto ‘Chasing After You’. A balada sexy conta a história de um casal que não consegue ficar longe um do outro (talvez uma premissa irônica para duas pessoas presas em uma casa, juntos, pelo último ano). A música sedutora é um encaixe sônico perfeito para o casal e muitos ouvintes ficariam surpresos de saber que eles não a escreveram.
“Nós compusemos várias músicas em que poderíamos ter feito um primeiro dueto oficial, mas eu tenho muita confiança nas minhas habilidades de compositor e essa música realmente era algo tipo ‘eu não consigo escrever nada melhor que isso’. Eu devo a esses caras e à toda comunidade de Nashville”, diz Hurd. “Essa é uma música que nossos amigos escreveram e todo mundo conhecia a demo. Outros artistas iam gravá-la e, por algum motivo, acabaram não gravando. Em certo ponto, ela ficou comigo. Eu não acredito que tivemos a oportunidade de gravá-la, só porque é uma música tão boa e por quantos artistas, em algum momento, tiveram a preferência”.
A música é acompanhada de um clipe sensual e o casal apresentou uma versão igualmente passional no palco do ACM Awards. Mas, ao mesmo tempo em que eles são incrivelmente sensuais em suas performances compartilhadas (e adoravelmente afetuosos durante a entrevista), eles são rápidos em apontar que demonstrações públicas de afeto não são sempre a praia deles.
“Nós rimos durante a coisa toda”, comenta Ryan. “O produtor queria que nos beijássemos ao fim da performance e eu só olhei para Maren e comecei a rir. Ela estava tipo ‘eu nunca faria isso’”.
“Nós não somos atores. Eu falei ‘eu vou te beijar, mas vou rir disso”, diz Morris. “Tem que ter um pouco de leveza aqui se vamos fazer desse jeito. Por sorte, ele é a única pessoa com quem eu faria algo sexy no palco, então se vamos fazer isso, nós vamos fazer”.
“É fácil quando se é casado, porque é… nós fazemos isso todos os dias”, comenta Hurd.
“Só não para consumo público”, ri Maren.
Além do dueto, Morris tem trabalho em sua própria música – nas canções que estarão em seu terceiro álbum. Em março, o casal passou um tempo no Havaí (onde o produtor de Maren mora) e o ritmo mais lento desse ano entrou em sua música, em mais do que um jeito só.
“É bem mais relaxado, porque eu sou uma pessoa mais relaxada do que há três anos atrás”, diz ela. “Eu estou muito feliz. Acho que a confiança de me tornar mãe, estar casada, fora da estrada e encontrando a mim mesma sem [o sentimento de] ter quer estar trabalhando constantemente e de só ter algum valor nesse mundo se eu mostrar às pessoas o quão ocupada eu sou… Esse álbum reflete o oposto: Eu não estou ocupada! Estou em casa todo dia e estou escrevendo músicas sobre a minha vida, meus amigos e meu bebê e está tudo lá.
E enquanto Morris continua a preparar seu próximo álbum, o casal está planejando uma diversão em família para esse verão – pensando em Hayes, de um ano de idade.“Nós plantamos um pequeno jardim de ervas e esse é o meu bebê. E Maren começou a cozinhar e tem sido muito divertido fazer isso juntos”, diz Hurd. “A gente realmente ama estar na água, então vamos tentar sair de barco”.
“Nós precisamos colocar Hayes na aula de natação, porque eu quero que ele possa nadar o mais rápido possível”, diz Morris.“Eu realmente sinto que estamos em um ótimo lugar e é bem incrível. Nós temos um ritmo bem legal agora”, comenta Hurd. “Estamos começando a parecer pessoas normais.”
Photoshoots e Portraits > 2021 > Chasing After You [Promocional]